Alvo de adoração

O Apostolo Paulo ao ir pregar a palavra em Éfeso se deparou com um grande grupo de pessoas que adoravam uma “deusa” chamada Artemis, essa deusa era muito venerada e com a pregação de Paulo que costumava ser muito incisiva e que trouxe para a luz muitos que andavam em trevas, muitos que andavam na adoração de imagens como essa deusa Artemis, mas um dos versículos que de certa forma nos trás não uma interrogação, mas sim uma afirmação que diz: “Pois um ouvires, chamado Demétrio, que fazia de prata nichos de Diana, e que dava muito lucro aos artífices, convocando-os juntamente como outros da mesma profissão, disse-lhes: Senhores sabem que deste oficio vem a nossa prosperidade, e estais vendo e ouvindo que não só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desencaminhado muita gente, afirmando não serem deuses os que são feitos por mãos humanas.” Atos 19; 24,25 e 26. Está claro que esses homens como diz o texto se tornaram profissionais religiosos, que a relação desses homens com religião era de um negócio muito rentável e Paulo estava “atrapalhando” os negócios. Esses tais homens construíam pequenos santuários em nichos, representando Artemis (Diana, em latim), os quais adoradores dedicavam no templo, mas onde está à mentira do Apostolo Paulo? É verdade que ainda hoje a venda de objetos continua sendo um bom negócio, uma boa fonte de renda e uma grande porta de emprego! Em todo seguimento religioso hoje se pode encontrar coisas que até Paulo ficaria surpreso com tamanha criatividade: Óleos de Israel, água santa, cimento ungido, imagem de todo tipo de “santo”, calendário abençoado, Sal ungido, rosa da restauração, etc. a lista é grande. Mas Paulo queria trazer ao entendimento das pessoas que esse tipo de adoração é vá, de nada e para nada serve e que Deus não se agradava e as escrituras comprovam isso, como está escrito: “No céu está o nosso Deus; e tudo faz como lhe agrada. Prata e ouro são os ídolos deles, obras das mãos de homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos, e não ouvem; têm nariz e não cheiram. Suas mãos não apalpam; seus pés não andam; sons nenhum lhe saem da garganta. Tornem-se semelhantes a eles os que os fazem, e quantos neles confiam.” Salmos 115; 3-8. Paulo queria que as pessoas refletissem que apesar da sua adoração ser verdadeira para com aquelas imagens ela era falsa para com Deus e sendo assim elas se tornariam semelhantes as obras feitas por homens comuns e impulsionados pela ganância e pela cobiça. Satanás tem cegado as pessoas e influenciado de forma que é normal ter uma escultura, um quadro, uma corrente, de forma que o alvo da adoração mudou, adoração que deveria ser exclusivamente a Deus tem se dividido em várias outras entidades. Por que Satanás? Vamos a um texto que diz; “levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe disse: tudo isso te darei, se prostrado me adorares. Então Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto.” Mateus 4; 8,9 e 10. Satanás é sim o maior interessado em fazer com que o homem divida a adoração que só Deus é merecedor, para dividir com todo e qualquer outro tipo de adoração. As pessoas não tem tido autoridade para dizer retira-te, talvez por se acharem confortável da forma que estão ou mesmo até por não conhecerem o verdadeiro significado das escrituras, mas vamos a um ultimo texto bíblico que diz: “O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho. Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo em enxofre, a saber, a segunda morte.” Apoc. 21; 7-8. Que a palavra de Deus possa alcançar verdadeiramente muitas vidas e os negócios de Satanás possam começar a abrir falência, fechar suas portas. Paulo falava porque como diz as escrituras, os covardes não entrarão no Reino de Deus.

Que Deus te abençõe.

Conto de Fadas

“Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas cousas diz o primeiro e o ultimo que esteve morto e tornou a viver: Conheço a tua tribulação, a tua pobreza, mas tu és rico, e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo antes sinagoga de satanás. Não temas as cousas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos a prova, e tereis tribulação de dez dias...” Apoc. 2;8-11. O nome Esmirna significa “mirra”, uma erva que, ao ser esmagada, produz um perfume precioso usado no embalsamento. Por isso o nome está associado a morte. Isto ilustra bem as condições da Igreja de Esmirna que, esmagada pela perseguição, inclusive com mortes, espalhou cada vez mais o “bom cheiro de Cristo” Que espécie de aroma você tem sido para Deus? O Mundo tem aspirado em você o perfume de Cristo? Já viu um pobre ser chamado de rico? Havia alguns anos, os crentes de Esmirna vinham sofrendo duras perseguições por causa do evangelho. Os escarnecedores e o confisco de seus bens acabaram por empobrecê-los, a ponto de passarem fome. Contudo permaneciam fieis a Cristo (2;9). Então o Senhor os elogia por sua fidelidade e diz que eles são ricos – ricos de bens espirituais, acumulados no céu, onde os ladrões não roubam nem a ferrugem consome (Mt. 6:20). Eles eram difamados pelos Judeus, mas mereceram a aprovação do Senhor! Não houve reprimendas para a igreja de Esmirna. Só elogios. Não importa o que os colegas descrentes digam de você; preocupe-se em ser aprovado por Deus. As coisas ficariam ainda piores para os cristãos de Esmirna. Muitos seriam presos e até mortos. Por isto Jesus tratou de consolá-los com as palavras “não temas”. Eles deveriam permanecer fieis ainda que tivessem de morrer, e então teriam uma dupla recompensa: ganhariam a coroa da vida (2;10), e não sofreriam a segunda morte (V. 11). “... Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor, de nenhum modo sofrerá o dano da segunda morte.” Apoc. 2;11. A coroa da vida representa a plenitude da vida eterna. Você sabe que já começamos a desfrutar da vida eterna aqui, mas só no céu viveremos plenamente. A segunda morte é a separação eterna de Deus no lago de fogo (Apoc. 20.14; 21.8). Porém isto é para o fracassado seguidor de Satanás; não para o vencedor! Confie, vencedor. Quem lhe promete estes prêmios é Aquele “que foi morto e reviveu” (2.8), e, portanto, pode fazer o mesmo pelos seus mártires. Hoje muitas vezes o que vemos é um povo que quer viver um evangelho de Conto de fadas e não é exatamente o que vemos nas escrituras, ou seja, existem sim bênçãos maravilhosas, mas isso não nos deixará ausentes de problemas, não nessa parte de nossa vida. E quem crer nesse evangelho de conto de fadas, onde pessoas ouvem somente o querem ouvir e acha a quem as acaricia o coração, muitos não vão viver felizes para sempre, porque queriam as bênçãos de Deus e não servir o Deus das bênçãos. Esperamos que os cristãos do hoje possam olhar para o passado do evangelho e verem que pessoas sofreram e morreram não por carro importado e salários em dólar, mas por muito mais que isso, mas por uma vida eterna com Jesus.

Que Deus te abençõe.